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Amo-te... mas de longe

 Amo-te mas de longe....estas foram as últimas palavras que te disse...ainda temos 2 reuniões para fazer juntos mas eu sei que desististe de mim e eu de ti... Dói-me tanto...dói-me tudo, a dor é tão grande.  Como pode alguém magoar tanto outra pessoa? Como pode alguém ser tão frio com uma amiga? Como pode alguém deixar de amar quem tanto o ama? Não sei...não consigo compreender como consegues ser tão frio e tão duro comigo. Não consigo perceber porque ajudas tantos e apoias tantos e me ignoras a mim... O que tenho ou o que não tenho para me fazeres isso? Porque me tratas de forma diferente dos outros? Porque não sou digna que me ajudes? Não compreendo como podes, perante tanta dor e sofrimento que não desisto de te mostrar, ignorar-me. Não falas sobre o que se passa...por gestos os atitudes demonstras que leste a minha mensagem de ontem às 3:00 da manhã ferida e a sangrar do coração...disse-te que me fazias sentir mal porque durante todas as reuniões te sentas-te a meu lado mas com uns

Desisto de ti

 Desisto de ti hoje. Estou cansada... aconteceu tanto nos últimos meses mas também só serviu para me baralhar e me magoar. Nem vos consigo contar tudo... Na nossa última conversa disseste-me que tinha o coração sujo e que era igual aos outros. A conversa ficou por terminar pois magoaste-me tanto que decidi sair do carro apenas dizendo-te que não dá para falar contigo. Passados 2 meses de muito sofrimento com estas palavras, de ter de lidar contigo porque trabalhamos em coisas juntos e, ao mesmo tempo tentando suportar a dor que trago comigo pela amargura das tuas palavras e atos, confronto-te e dizes-me que não te lembras de dizer nada disto! Que não dormes e por isso não sabes o que dizes! Disseste-me olhos nos olhos que não querias mais ser meu amigo, que só voltarias a ser meu amigo quando o meu coração estivesse limpo e que fazias isto para te proteger...meses depois dizes que não me querias magoar nem dizer nada disto e que não te lembras. Como não te lembras? Passei as noites dos

O jantar em que me disseste que não me queres estragar

 Chegou o dia do nosso jantar. O dia tão aguardado. De manhã recebi uma mensagem tua. Fiquei mais uma vez surpreendida pois nunca respondes a nada. Na mensagem perguntavas se sempre tínhamos encontro hoje. Respondi-te que sim e de imediato disseste que como não te tinha dito mais nada não tinhas a certeza. Depois destas palavras imaginei logo que não tinhas apontado na agenda e que tinhas marcado outro compromisso (típico de ti). Disseste que não mas que estavas cansado e cheio de trabalho. Aproveitei e também falei de mim. Disse que também estava cheia de trabalho e que também estava cansada. Ocorreu-me perguntar-te se preferias passar o nosso encontro para outro dia de forma a que pudesses descansar. Respondeste que não ao qual eu respondi que assim sendo, logo partilharíamos uma garrafa de vinho para aliviar. Não me respondeste mais.      Nesse dia sai mais cedo do trabalho. Cheguei bem cedo à Igreja da Paz onde ias presidir a eucaristia. Cheguei tão cedo que me foi possível rezar a

"E nós? Quando jantamos?"

 Passou 1 mês desde a nossa conversa e estávamos distantes. A partir daquele momento nunca mais existiu um abraço entre nós. As semanas passavam devagar e o desejo de estar nos teus braços crescia a cada dia. Não queria estar assim...não queria estar magoada contigo. Aliás não consigo. Enviei-te outra mensagem a dizer isso mesmo. Por mais que queira não consigo permanecer magoada contigo durante muito tempo e, por isso, à medida que as semanas foram passando o meu coração foi perdoando e tentando compreender a tua atitude, tentando compreender porque me negaste um abraço mas continuava a doer muito.     Alguns dias depois enviei-te uma mensagem a perguntar quando podias jantar comigo. Respondeste (milagre!) a dizer que nessa semana não conseguias, estavas muito ocupado.      Chegou Domingo e fui à missa. Mal nos olhámos. No fim, quando estava só eu e o D. a arrumar as coisas do coro, percebi que estavas a marcar coisas com o D. na tua agenda e, sem esperar, ouvi-te dizer:" E nós?

Conversa inevitável

      A I. tinha-nos convidado para um jantar em sua casa com a grupeta do costume. Era Domingo e por isso fui mais cedo para ir à eucaristia. Terminou a missa, fui ao meu carro e conduzi até à casa da I. Cheguei, toquei à campainha e a I. veio abrir-me a porta. Levou-me para a cozinha e, para meu espanto, tu já lá estavas. Confesso que achei muito estranho. Tu nunca chegas antes da hora. Normalmente és sempre o último a chegar. Estavam os dois na cozinha a fazer sumo de romã. Achei tudo muito estranho. Notava-se que estavam desconfortáveis com a minha presença. Se calhar estavam a falar de mim antes de chegar, não sei.      Passados poucos minutos chegaram o C., a F. e a O. Sentia-me triste. Não gostei de vos ver juntos antes do jantar. Ao longo do jantar não falei muito e isso notou-se. A certa altura a I. perguntou-me se estava bem. Respondi que sim mas que estava cansada. A I. encheu de imediato o meu copo com vinho tinto (Esteva) dizendo que era disso que eu precisava. A verdade é

Ano novo, esperança renovada

       O ano novo chegou. Não aguentei avançar para o novo ano sem te enviar uma mensagem. Escrevi muitas coisas. Muitas coisas que só o meu coração sabe. Como sempre não me respondeste. Fiquei triste. Desejei muito estar perto de ti. No dia 2 de janeiro de 2022, fomos jantar a casa do C. e da F. novamente. Dessa vez o R. (o meu marido) e as minhas filhas também foram. É sempre mais complicado quando ele e elas estão presentes. O C. e a F. tinham nesse dia uma tartaruga, a Riscas,  lá em casa. Os vizinhos tinham-lhes pedido para tomarem conta da sua tartaruga enquanto estavam de férias. Confesso que me faz muita impressão mexer em bichos no geral, portanto não excluindo tartarugas. Apercebeste-te disso e começaste a meter-te comigo e com as miúdas que também estavam com medo da tartaruga. Passámos o resto da noite a rir da tartaruga porque, assim que nos apanhavas distraídas colocavas a Riscas perto de nós para nos assustarmos. Foi muito divertido. No fim do jantar, sentaste-te no sofá

Calma

     Era dia 26 de dezembro de 2021. O C. e a F. tinham convidado a grupeta do costume para um jantar.       Fui mais cedo para ir à missa. No fim, encontrei o C. e a F. e eles disseram-me para ir falar contigo para confirmar se ias jantar connosco ou não. Entrei novamente na igreja e estavas sozinho a ajeitar o lampadário. Viste-me e ante que pudesse dizer alguma coisa perguntaste-me se ia a casa do C. e da F. Muito rapidamente te respondi. Disse: "Não sei...tu vais?". Ao qual respondeste:" Vou, mas tu não vais?". Deixei a resposta no ar.     Saí da igreja e meti-me no carro. Fui direita à casa do C. e da F. Passados poucos minutos tocou a campainha. Eras tu. Entraste e abraçaste-me. Lembro-me que estava chateada contigo. Não sei qual o motivo mas recordo-me que estava de "trombas" contigo. Assim que entraste foste para a cozinha ter connosco. O C. foi logo buscar 4 copos e encheu-os de moscatel de setúbal. Brindámos como fazemos sempre. Durante o brinde,